Roupa feita de roupa: estilistas criam suas coleções reciclando peças que encalharam nas lojas




A cada temporada vestidos, calças, blusas e saias ficam órfãos nas araras. Uma cor ousada, uma modelagem que não ficou boa, ou a fabricação em grande quantidade são alguns dos motivos para as sobras de roupas. As confecções para manter o posicionamento de público da marca, em vez de doar, preferem amontoar o excesso de produção em algum armazém, esperando alguma oportunidade de venda, jogar no lixo e até queimar. Pensando em novas possibilidade de criação a estilista uruguaia Agustina Comas, 30 e a brasileira Gabriela Mazepa, 29 resolveram agir. Cada uma tem sua marca e seu estilo, em comum elas têm o intercâmbio internacional e compromisso com a sustentabilidade. A roupa rejeitada renasce com novo significado.






Diferente da maioria dos designers de moda elas começam a criar com a matéria prima pré-determinada. De uma calça de alfaiataria surge um colete, de duas camisas um vestido. “O processo é muito desafiador. Gostamos de manter o DNA da peça original, afinal houve um esforço anterior, mantemos a costura, cortamos”, revela Agustina. Nascida em Montevidéu, ela mora há sete anos em São Paulo, ela está a frente da In.Use, que mantém com a sócia Ana Piriz, que mora da capital uruguaia. O desenvolvimento das coleções é feito via internet, por meio de webcam, e sites gratuitos de compartilhamento de fotos e documentos. “Cada uma fica em seu manequim fazendo moulage (técnica de modelagem feita diretamente no corpo). Chegamos a resultados que nunca conseguiríamos com o lápis e papel”, conta entusiasmada. A história da grife começou há três anos quando uma marca uruguaia propôs às duas criarem uma linha feita com sobras de estoque. A produção de peças da In.Use ainda é pequena, mas as duas já emprestam a expertise da reciclagem em palestras e worshops em faculdades de moda no Brasil e em outros países da América do Sul.



Já Gabriela Mazepa têm a missão de não deixar rastros da função primeira da peça transformada. Diferente da In.Use, sua marca, batizada de Conexão, tem a sua disposição uma produção em escala industrial. Vencedora de um prêmio que o governo inglês promove em alguns países do mundo para estimular iniciativas de moda, a estilista conheceu uma empresaria do Sri Lanka, com a qual fechou parceria. O país é um grande produtor têxtil e fabrica para marcas mundialmente conhecidas e, ao contrário da fama, é muito rigoroso com as questões trabalhistas. “Algumas empresas já tiveram muitos problemas no passado e hoje são rigorosas com o cumprimento das leis trabalhistas”. Desde a época de faculdade ela gosta de trabalhar as possibilidades da reciclagem de tecido. “Em Londres, surgiu a oportunidade de desenvolver coleções para reaproveitar os excessos. Trabalho basicamente com malha. É um quebra-cabeça criar um molde que seja adaptável a qualquer situação”, explica. A estilista optou por apresentar sua primeira coleção em um stand na última edição do Fashion Business e animou-se com a recepção dos clientes brasileiros. “Todo mundo se impressionou porque as peças são básicas. E a história por trás delas conta muito. Tive algumas marcas interessadas. Agora vou buscar clientes aqui na Inglaterra também”, avisa.






Em uma viagem justamente para Londres, Agustina se deparou com a vitrine Junky Styling, criada há 14 anos a marca é uma prima mais velha da In.Use e da Conexão. “Criar sobre o que já foi criado é uma nova forma de fazer moda. Como no começo do século XX surgiu o prêt-à-porter, e mudou a dinâmica do mercado, agora temos essa nova possibilidade de produção”, propõe a uruguaia. E o planeta agradece.





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Masculino e feminino: 3º gênero é tendência para 2012 e 2013

WGSN aponta que o sucesso de modelos como Andrej Pejic e a transexual Lea T deve ganhar força como um comportamento de sexo indefinido

O modelo andrógino Andrej Pejic





O unissex há tempos é aclamado como o salvador da moda do século 21. Porém, há mais ou menos 1 ano e meio, quando a moda se viu mais uma vez obcecada pela androginia, muitos torceram o nariz, dizendo não se passar de uma repentina e passageira paixão marketeira. Mas segundo pesquisa publicada recentemente pelo bureau de tendências WGSN, figuras como o modelo sérvio-australiano Andrej Pejic e a modelo transexual Lea T. fazem parte de um movimento comportamental muito maior, que tem tudo para ganhar força nos próximos anos.


No relatório, o WGSN aponta uma certa turbulência nos fundamentos de alguns conceitos de entendimento humano, dos quais o mais marcante é um forte afrouxamento na definição e distinção entre os gêneros. Em outras palavras, será cada vez mais comum – e intenso – o diálogo e transição entre masculino e feminino, a ponto de tornar praticamente impossível a diferenciação entre os dois. Em termos práticos, tudo isso significa um enfraquecimento nas normas e padrões sociais, permitindo uma liberdade muito maior no modo como nos vestimos e portamos. Alguns enxergam nisso tudo até um nascimento de um 3º gênero, que seria, ao mesmo tempo, sexualmente neutro e sexualmente expressivo.



As campanhas da Givenchy, Balenciaga, Proenza Schouler, Marc by Marc Jacobs e Jean Paul Gaultier,
tudo para o verão 2011



Ok, pode parecer um pouco de loucura, mas não é. E basta olhar com cuidado para a moda das últimas três temporadas para se ter alguns indícios disso tudo. Pense bem: o verão 2011 viu nascer não só um dos ícones dessa nova geração cuja androginia independe das roupas, como também trouxe toda uma ambiguidade sexual para passarelas: meninos que parecem meninas, meninas que parecem meninos, meninas que parecem meninos que parecem meninas e assim por diante. Balenciaga, Marc Jacobs, Proenza Schouler, Givenchy e Jean Paul Gaultier foram apenas algumas das marcas que nublaram os limites entre os sexos tanto em suas coleções quanto nas imagens de suas campanhas – tendência que continua com considerável força no inverno 2011.



Capas de revistas com temáticas andróginas e celebrando a ausência de gêneros




A marca francesa The Kooples foi ainda mais longe, desfazendo as pré-concepções padrões que temos sobre roupas de meninos e meninas. Para inauguração de suas lojas em Londres, a marca colocou suas coleções masculinas e femininas misturadas, como se fossem uma coisa só.  Editorialmente, o movimento tem ainda mais respaldo. Não só diversas publicações de peso dedicaram algumas páginas de seu conteúdo para esse novo gênero sem definição, como surgiram algumas publicações exclusivamente voltadas para isso. Caso da Candy, revista independente voltada a celebrar todas as formas de travestismos, transexualismo e crossdressing.






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Entenda o estilo Lady Like de Jason Wu

Conheça o fundamento da estética que define o trabalho do estilista americano


Looks do inverno 2011 de Jason Wu, desfilado em fevereio de 2011, em Nova York (Getty Images)
Um estilo clássico, bem comportado e, acima de tudo, superfeminino, é marca registrada do estilista Jason Wu, que está no Brasil para celebrar sua parceria com a marca de calçados Melissa. Para quem não lembra, o estilista nascido em Taiwan teve sua carreira catapultada ao sucesso quando a primeira dama dos EUA, Michelle Obama, usou um de seus vestidos (um modelo longo, branco, com decote de um ombro só) para a posse de seu marido, Barack Obama. Desde então, virou queridinho da moda made in USA.
Campanha do inverno 2010 da Louis Vuitton



Seu sucesso (e hype), porém, não é à toa. Mais um daqueles casos curiosos de timing perfeito. É que desde que começou a apresentar suas coleções na semana de moda de Nova York, Wu calcou-se num estilo chamado Lady Like que, alguns anos depois, tornou-se uma das principais referências da moda. Foi há mais ou menos um ano, nos desfiles gringos para o inverno 2010, que algumas das marcas mais influentes do planeta fashion, como Prada e Louis Vuitton, investiram num estilo comportadinho, careta até, valorizando peças de comprimentos nunca muito acima dos joelhos, decotes comedidos, cintura no lugar e uma boa atenção às formas do corpo feminino.Tudo bem delicado e sempre muito feminino.


Look do verão 2012 de Alexandre Herchcovitch
(Agência Fotosite)
As referências vêm lá do final dos anos 1950 e começo dos 1960, da série Mad Men, da exposição sobre Grace Kelly e de filmes como “Direito de Amar”, “Apenas Um Sonho" e, mais recentemente, “Sucker Punch” e "X-Men Origens". Na prática, pense numa silhueta ampulheta (super 50’s), casacos com cintura marcada e barra ampla, casaquetos de tweed em corte quadrado, vestidos com saias rodadas, calças de alfaiataria levemente secas (tipo as cigarretes tendências desse verão 2012), twin-sets e tricôs ajustados ao corpo e saias godês de comprimento no joelho.


E embora o auge dessa febre tenha passado, ao que tudo indica, o Lady Like ainda terá alguns (muitos) anos de validade. Segundo o escritório de tendências WGSN, toda essa onda comportadinha tem a ver com uma certa vontade por um tal conservadorismo em tempos de tantas incertezas e uma tentativa de se recuperar (e se agarrar) ao que resta dos conceitos tradicionais de etiqueta e bons costumes, além de valores clássicos de feminilidade. Os indícios estão nas passarelas. Em solo nacional, Alexandre Herchcovitch mostrou seu verão 2012 todo sobre essa estética cinquentinha e sessentinha, as vezes de maneira criticamente obsessiva. Nas coleções de resort 2012, que rolaram há pouco tempo em Nova York, o estilo “boa menina” foi uma das principais tendências.



Looks do resort 2012 da Prada






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Topz Cosméticos lança produtos com Lanterna Verde


Filme com o personagem estréia no Brasil em agosto.
 O super-herói será estampado nas embalagens dos bastonetes e virá com um card colecionável

 


Lanterna Verde, um dos mais aguardados filmes de super-heróis, estréia no Brasil em agosto e uma série de produtos licenciados com o personagem já chega ao mercado, como é o caso dos Bastonetes da Topz Cosméticos. Para os fãs, os cartuchos com 75 unidades além de apresentarem uma embalagem colorida e atrativa ainda vêm com um cardcolecionável no verso da caixinha. Ao todo são 4 cards e os Bastonetes também podem ser encontrados na versão pote com 150 unidades. Mas as novidades não param por aí. Para a alegria da garotada a Topz promete lançar novos produtos com o Lanterna Verde até a data de lançamento do filme.


Segundo dados da Associação Brasileira de Licenciamento (Abral), o mercado de produtos licenciados nos últimos três anos tem crescido em média 6% ao ano. A Topz Cosméticos acredita nesse filão e trabalha ainda com outras três licenças que fazem grande sucesso entre as crianças e adolescentes, que são uma linha completa da boneca coreana Pucca, os famosos Tom & Jerry e Tom & Jerry bebezinhos. Este último, com exclusividade no Brasil.


Conforme Vânia Bitencour, gerente de marketing da Topz Cosméticos, é preciso ter um projeto integrado de embalagem (desenho de frasco, rotulagem, conjunto tampa e frasco). Isso garante que a utilização do personagem seja eficiente e que as vendas aconteçam conforme o esperado. “Todo universo do personagem tem que ser transmitido no desenho da embalagem”, afirma.
Sobre a Topz Cosméticos  


A Topz, uma empresa EMS, está no mercado há quase 30 anos. Possui uma completa linha de produtos de higiene pessoal e cosméticos - algodão, bastonete, sabonetes, curativos, xampus, protetores solares, antisséptico bucal e escovas dentais, entre outros - com as marcas Topz, Salvelox, Salveped,Pantevit, Pucca, Tom & Jerry, AquaVera e Bandy Kids. Conheça toda a linha de produtos no novo portal da Topz: www.topzcosmeticos.com.br.






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